Chega de encher a pança a esta ladroagem!
Aquele abraço infernal!
Todos nós, esta grande massa de descontentes e desiludidos, vítimas das ratazanas dos corredores do poder, vamos acumulando quase sem dar conta e com alguma (muita) paciência, razões de queixa e uma raivazinha difícil de controlar!
Quando eu era miúdo, a noite do Festival da Canção era passada em família e com muitos nervos à mistura. Fazíamos votações secretas, dávamos palpites e... nunca ninguém acertava. Por mera coincidência, a canção portuguesa aparecia invariavelmente em primeiro lugar das nossas votações e sabe-se lá porquê, esse resultado nunca era confirmado pelo júri da Eurovisão. Era a "Tourada", o "E Depois do Adeus" e tantas outras melodias, cujo significado estava muito para além do simples concurso de canções ligeiras.
Reconheço que não sou a pessoa mais indicada para questionar a qualidade do trabalho da Fátima Lopes. Primeiro porque não percebo patavina de moda e depois porque decididamente, a madeirense com repas à Beatriz Costa me irrita. 