Temos Profeta!

A pedido de várias famílias, hoje lá vou falar um pouco deste futuro locatário de uma das nossas fogueiras cá do Inferno.

Trata-se de uma pobre criatura, armada em paladino dos valores da cristandade, na sua versão mais retrógada e belicosa.

É que o mundo andava tão calmo que precisavamos mesmo de mais um incendiário.

Vai daí, O Papa ratzinger, mais conhecido por Bento XVI, lembrou-se de dar umas alfinetadas num tal de Maomé, como se estivesse a falar de um tipo aqui do lado, nosso contemporâneo e com mau feitio.

Com efeito, Abu al-Qasim Muhammad ibn 'Abd Allah ibn 'Abd al-Muttalib ibn Hashim, que ficou conhecido por Maomé (Graças a deus, se não hoje ninguém se conseguiria lembrar do seu nome), já passou por estas bandas há algum tempo.

Por volta do ano 600, talvez porque o papado da época se revelada pouco cristão e já muito católico, mais orgulhoso da dízima que da salvação das almas, o Muhammad, lembrou-se de unir algumas tribos árabes em volta de ideais políticos e religiosos, reafirmando os ideais primeiros do pensamento judaico-cristão.

Parece que teve algum sucesso... (ao menos político).

Mas, apesar desse sucesso todo, traduzido em milhões de convertidos, não me parece fácil provar que as atoardas de alguns fundamentalistas sejam de sua inspiração...

Vai daí... por causa de uma dúvida qualquer, o nosso Super Homem, este Cavaleiro do séc XXI, novo arauto da Guerra Santa, parece estar a preparar-se para o fim dos tempos.

E por isso, em nome do ecumenismo, desata a dizer o que lhe vai na alma e a atirar pedras para os profetas dos outros.

Não sei se o Senhor está disposto a vestir o cinturão dos explosivos... mas parece que gosta do sabor da pólvora...

A gente, cá bor baixo, pelo sim pelo não, vai começar a por lenha na fornalha.

O problema é se não vem sozinho... é que isto anda um bocado congestionado!