Não havia... neXeXidade!...
Não mesmo!
Uma empresa muito responsável, preocupada com a saúde pública e faz uma destas?!
Mas será que anda tudo bêbado?!
Eu sei que os "apitos" apenas serviam para nos desviar dos casos sérios da nossa malha social!
Sei que já poucos se lembram dos casos de pedofilia que abalaram o país inteiro..
Também sei que já ninguém acredita na justiça. Mas, francamente... em "oudoors" colocados pelo país inteiro?!
Anda bebé, acende o meu fogo????
Mas o que é isto?!
Um apelo claro à preversão generalizada! É o que é!
Nós, cá pelo Inferno, dispensamos esse tipo de gente (até porque os anjinhos estão no céu...).
Dirão os liberais desculpantes que faz parte do imaginário colectivo tratar carinhosamente, por diminutivos, o parceiro sexual.
Fará! Mas está mal!
Anda cá pequenina, levanta-me o astral!
Vem cá coelhinha, senta-te ao colinho do papá!
Chega-te a mim, fofinha e faz-me subir aos céus!
Francamente!
Não havia, nem há, neXeXidade!
Ele há coisas que nem ao Diabo lembra!
38 comentários:
Devo dar-te os parabéns por este post.
Afinal eu (ainda) não faço este tipo de ligações, mas tens, de facto, toda a razão...
Um abraço fresquinho
Mas o que é isto?! Isso, eu caro Mafarrico, chama-se, mau gosto! :P
Abraço aí prós teus Infernos!
Não acredito!
Ainda hoje passei por um anuncio destes e fartei-me de gozar.
É ridiculo no minimo.
beijos
Se repararem bem todos os anúncios desta marca são refrões de musica conhecida, mas traduzida para português. Ah que ver as coisas de outra maneira nem tudo é mau como muitas pessoas pensão, deixem de ser pessimistas...
Deve estar tudo sob CONTROL... que também é o mesmo que dizem da Justiça!
Cumps
LOL!!! Não havia neXeXidade MESMO!!!
Um bom fim de semana :)
Por isso é que só dou uso aos Durex!
o "anda cá vaca do caralho!" aproxima-se mais da realidade nacional e é muito mais eficaz em termos de marketing.
O Nascimento da Esquerda
«De origem urbana, camponesa ou até nobre, são antes de mais [os Goliardos] seres errantes, representantes típicos duma época em que o surto demográfico, o despertar do comércio, a construção das cidades, fazem dar de si as estruturas feudais, atiram para os caminhos e reunem nas encruzilhadas que são as cidades, os marginais, os audaciosos, os infelizes. (...)
Por vezes, para ganharem a vida, tornam-se jograis ou bobos, e daí, sem dúvida, o nome porque são frequentemente tratados. Lembremo-nos, no entanto, de que a palavra joculator, de jogral, é o epíteto lançado, na época, à cara de todo o indivíduo considerado perigoso, que se pretende afastar da sociedade. Um joculator é um "vermelho", um rebelde...
(...) Formam o corpo da vagabundagem estudantil tão característica, ela também, do século XII. Contribuem para lhe dar uma aspecto aventureiro, espontaneista, ousado. Mas não constituem uma classe. De origem diversa, têm ambições diversas. Escolheram, evidentemente, o estudo e não a guerra. Mas os seus familiares foram engrossar as fileiras dos exércitos, as tropas das Cruzadas, vão pilhando pelas estradas da Europa e da Ásia, vão saquear Constantinopla. Se todos criticam, alguns, talvez muitos, sonham identificar-se com os criticados. (...) Sonham com um mecenas generoso, uma renda eclesiástica gorda, uma vida larga e feliz. Parecem querer, sobretudo, tornar-se os novos beneficiados da ordem social; mais do que alterá-la.
(...)
É significativo que a poesia goliarda ataque - muito antes que isso se torne um lugar-comum na literatura burguesa - todos os representantes da ordem estabelecida pela Alta Idade Média: o eclesiástico, o nobre e até o camponês.
(...)
Se o padre, considerado como vítima da hierarquia, confrade na miséria e na exploração, é geralmente poupado pelos Goliardos, o monge é violentamente distinguido nos ataques. Há neles mais do que os tradicionais gracejos relativos aos seus maus hábitos: gula, preguiça, luxúria. Há o espírito secular - próprio do espírito laico - que denuncia, nos monges, concorrentes que roubam aos pobres dos padres rendas, penitentes e fiéis . Voltaremos a encontrar, no século seguinte, esta querela agudizada nas Universidades. E há ainda mais a recusa de uma parte inteira do cristianismo: a que pretende afastar-se do mundo, a que rejeita a terra, a que escolhe a solidão, o ascetismo, a pobreza, a contingência, a ignorância considerada como renúncia aos bens espirituais. Dois tipos de vida; a confrontação, levada ao extremo, entre a vida activa e a vida contemplativa, o paraíso preparado na terra face à salvação persistentemente procurada fora do mundo; é o fundamento do antagonismo existente entre o monge o o Goliardo, e que faz deste o percursor do humanista do Renascimento.»
- Jacques Le Goff, "Os intelectuais na Idade Média"
Estes tipos, filhinhos, estes frenéticos anarquistas, cheios de fome da sobremesa alheia, eram clérigos. E isto, vejam lá bem, passa-se no século XII, em plena Idade das Trevas. Quer dizer, eles já a fazerem Maios de 68 no original, beat-generations avant la lettre, esquerdalhagens cantadeiras em primeira-mão e a malta d'agora ainda a armar ao evoluído. Evoluído? Desbotado, amaricado, frouxo, totó, isso sim.
Não estranhamente, será das fileiras goliardas que emergirá Pedro Abelardo. No dizer (quanto a mim, correcto) de Le Goff, «é a primeira grande figura moderna de intelectual, dentro dos limites da modernidade do século XII. Abelardo é o primeiro professor.»
O mesmo Abelardo que no dia em "que constata que é incapaz de cultivar a terra e que tem vergonha de mendigar", confessa, resignadamente:
«Regressei ao ofício que conhecia; incapaz de trabalhar com as minhas mãos, vi-me reduzido a servir-me da língua.»
Há muito de similar entre a prostituta e o professor (no sentido universitário da funçanata, entenda-se). Parte dessa fatalidade transpira no desabafo inaugural do proto-espécime. Só que, há que reconhecê-lo, o mestre-escola cagão tem uma capacidade - mais até que de entendimento - de atendimento bastante superior à rameira: o que esta só consegue por árdua sucessão, alcança aquele em facunda simultaneidade. Onde uma esfola de guiché, regra geral, indivíduos, avia o outro, de empreitada, às turmas e classes.
De resto, ninguém julgue que é por acaso que a palavra fetiche da esquerda é "educação". Ou, traduzindo: titilar-nos e delamber-nos o juízo até à morte. Com intervalos para, do alto das suas sebentas cátedras, bochecharem uns felatios ao Poder do instante a ferver e debicarem uns annilingus à Verdade em saldo de ocasião.
Há coisas que nem lembra ao Diado!
será que o diabo é pouco criativo?
então e eu que pensava que o :" Anda cá filha." era um expressão digamos que pois.... afinal tem também a ver com pedofilia...
Abraço aí, aos quintos dos infernos!!
Mais uma bela tirada, mesmo ao teu género.
E eu que ainda não vi esses outdoors.
Abraço.
marinheiroaguadoce a navegar
Não lembra ao diabo, é de mau gosto, horrível, de baixo nível,enfim, nem merece comentários!
mais uma vez se vê que os tipos da publicidade são muitas vezes como os politicos...
fazem merda.....
realmente ridiculo
um abraço
Agora ia uma caipirinha e um charuto LOL
Beijossssssssssssss
É a mania de fazer traduções à letra. Pobre Jim Morrisson se percebe alguma coisa de português deve andar às voltas na sepultura.
Um abraço.
Mas, afinal, onde anda o Belzebu?!
É que o Mafarrico, contrariamente ao normal, parece-me andar muito sobrecarregado!
E o Belzebu faz falta! Isso é que faz!
Nem o diabo se lembraria mesmo,que ridiculo.
Beijocas
:))
axo késsa infelicidade se deve ao facto dos responsáveis por ela andarem no snif de pó amarelo (alpiste moído), só pode.
posso dezer másneira pq ainda n tinha visto essa publicidade bel?? fuadasssseeeeeeeeeeee
xinhinhus pa tu da lua
(cadê o meu comment??)
realmente que falta de gosto e classe ...
p.s.:
o que aconteceu ao Belzebu???
realmente ... que falta de gosto e de classe ....
p.s.: que aconteceu ao Belzebu???
(istranho, pq os meus dois comment's n aparecem??)
é um anuncio para pedofilos!
é que não havia mesmo necessidade...
Continuo de férias, pouco ligada à net, mas venho desejar-te um bom fim de semana. Do meu mar e da minha serra envio-te beijinhos e um abraço amigo.
Gostava muito de ver os comentários todos... please.
E então? Anda tudo de férias?!
Será já efeitos do acordo ortográfico? Ou é mesmo nivelamento por baixo já na publicidade? Anda tudo parvo!
jinhos
ainda bem que vocês andam atentos! eu ainda não tinha visto... francamente!
E aquele que diz "..minha coelhinha excitante"?
Um claro incentivo à zoofilia!!
Mais do que uma frase, o sentido que transporta é sem dúvida surrealista.....
Mais do que uma frase, o sentido que transporta é sem dúvida surrealista.....
Realmente podiam ter escolhido outro exessão, visto k a control é uma marca de preservativos (logo é utilizado, entre muitas coisas, paraq evitar o aparecimento de um bebé indesejado)
Ainda bem que, cá pela parvónia onde eu moro, não vi nenhum outdoor desses... ou o pessoal por cá não faz o amor ou não o faz com bebés, mas a verdade é que anúncios destes nem vê-los, felizmente.
lol: "come on baby light my fire"...Doors!
Este spot tem LETRAS DE MUSICAS TRADUZIDAS....eheheheeheheh
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