Chega de encher a pança a esta ladroagem!
Aquele abraço infernal!
sexta-feira, maio 30, 2008
terça-feira, maio 27, 2008
O desafio da sobrevivência!
Todos nós, esta grande massa de descontentes e desiludidos, vítimas das ratazanas dos corredores do poder, vamos acumulando quase sem dar conta e com alguma (muita) paciência, razões de queixa e uma raivazinha difícil de controlar!
É algo que arde sem se ver mas que que vai corroendo a nossa tradicional capacidade de sofrimento, essa coisa que os poetas nos atribuem e que não faz qualquer sentido, pois sofrer em silêncio dói sempre a dobrar!
A subida desenfreada dos preços dos combustíveis, dos cereais e de outros bens essenciais, está finalmente a agitar alguns sectores da sociedade, que até agora saíam ilesos das sucessivas crises e que sempre puderam bem com o mal alheio. A fome, a miséria extrema, o desespero, começam a fazer parte do nosso vocabulário diário e deixam de ser realidades para ver noutras latitudes, num noticiário qualquer. É o fim desta maioria silenciosa e o definhar da classe média, que quando acossada... estrebucha!
Noutras latitudes, as tais que há muito ouvimos falar, comodamente sentados nos sofás comprados a crédito, o drama é pior que nunca. No Bangladesh o preço diário da alimentação, sofreu um aumento de 96 cêntimos - 30% de aumento para quem vive com 3,20 euros por dia.
Aquele abraço infernal!
Todos nós, esta grande massa de descontentes e desiludidos, vítimas das ratazanas dos corredores do poder, vamos acumulando quase sem dar conta e com alguma (muita) paciência, razões de queixa e uma raivazinha difícil de controlar!É algo que arde sem se ver mas que que vai corroendo a nossa tradicional capacidade de sofrimento, essa coisa que os poetas nos atribuem e que não faz qualquer sentido, pois sofrer em silêncio dói sempre a dobrar!
A subida desenfreada dos preços dos combustíveis, dos cereais e de outros bens essenciais, está finalmente a agitar alguns sectores da sociedade, que até agora saíam ilesos das sucessivas crises e que sempre puderam bem com o mal alheio. A fome, a miséria extrema, o desespero, começam a fazer parte do nosso vocabulário diário e deixam de ser realidades para ver noutras latitudes, num noticiário qualquer. É o fim desta maioria silenciosa e o definhar da classe média, que quando acossada... estrebucha!
Noutras latitudes, as tais que há muito ouvimos falar, comodamente sentados nos sofás comprados a crédito, o drama é pior que nunca. No Bangladesh o preço diário da alimentação, sofreu um aumento de 96 cêntimos - 30% de aumento para quem vive com 3,20 euros por dia.
Aquele abraço infernal!
sexta-feira, maio 23, 2008
Tomem lá um furacão!
Quando eu era miúdo, a noite do Festival da Canção era passada em família e com muitos nervos à mistura. Fazíamos votações secretas, dávamos palpites e... nunca ninguém acertava. Por mera coincidência, a canção portuguesa aparecia invariavelmente em primeiro lugar das nossas votações e sabe-se lá porquê, esse resultado nunca era confirmado pelo júri da Eurovisão. Era a "Tourada", o "E Depois do Adeus" e tantas outras melodias, cujo significado estava muito para além do simples concurso de canções ligeiras.
O modelo do Festival foi-se alterando, o sistema de votação foi-se adaptando aos interesses das discográficas, aqui e ali foram sendo dados piscares de olhos de cariz político e com o nascimento de novos países na Europa como cogumelos, a magia de outrora foi-se perdendo.
Hoje, qualquer bom par de pernas e umas mamocas empinadas, ainda que a voz esteja ausente, é meio caminho para o sucesso.
Bastantes anos depois, assisti ontem à semi-final do Festival e confirmei a tendência festivaleira para a coelhização tipo Playboy! Pouca roupinha, cintos largos, pernões à mostra, decotes pelo umbigo e ... salve-se quem puder!
Mas como somos um país do contra, enviamos um furacão balofo só para contrariar. Uma mocinha madeirense, que alia as massas adiposas, a uma voz agradável numa melodia audível. Sábado é a final a que não tenho intenção de assistir, mas de uma coisa estou certo, Portugal anda sempre em contramão com a Europa e às vezes até resulta!
eheh!! Aquele abraço infernal!
Quando eu era miúdo, a noite do Festival da Canção era passada em família e com muitos nervos à mistura. Fazíamos votações secretas, dávamos palpites e... nunca ninguém acertava. Por mera coincidência, a canção portuguesa aparecia invariavelmente em primeiro lugar das nossas votações e sabe-se lá porquê, esse resultado nunca era confirmado pelo júri da Eurovisão. Era a "Tourada", o "E Depois do Adeus" e tantas outras melodias, cujo significado estava muito para além do simples concurso de canções ligeiras.O modelo do Festival foi-se alterando, o sistema de votação foi-se adaptando aos interesses das discográficas, aqui e ali foram sendo dados piscares de olhos de cariz político e com o nascimento de novos países na Europa como cogumelos, a magia de outrora foi-se perdendo.
Hoje, qualquer bom par de pernas e umas mamocas empinadas, ainda que a voz esteja ausente, é meio caminho para o sucesso.
Bastantes anos depois, assisti ontem à semi-final do Festival e confirmei a tendência festivaleira para a coelhização tipo Playboy! Pouca roupinha, cintos largos, pernões à mostra, decotes pelo umbigo e ... salve-se quem puder!
Mas como somos um país do contra, enviamos um furacão balofo só para contrariar. Uma mocinha madeirense, que alia as massas adiposas, a uma voz agradável numa melodia audível. Sábado é a final a que não tenho intenção de assistir, mas de uma coisa estou certo, Portugal anda sempre em contramão com a Europa e às vezes até resulta!
eheh!! Aquele abraço infernal!
terça-feira, maio 20, 2008
Trepar é irresistível!
Que fique bem claro que eu estou a falar português de Portugal (ou pelo menos tento), mas permitam-me dizer que trepar é mesmo o que está a dar!
Cada um de nós...portugueses, está destinado a bater um record. Podemos ser os últimos em tudo, os piorzinhos do hemisfério norte e arredores, mas quando se trata de entrar para o Guiness (não é cerveja), há uma metamorfose que nos torna imparáveis!
Após todos os records da pouca vergonha, que o nosso "Ingenhoso" tem vindo a bater, desde que concluiu que está acima da lei e pode alegar impunemente o desconhecimento das regras que ele próprio criou e depois de ter sido divulgado pela Eurostat, que continuamos a bater todos os records de incompetência no jogo da competitividade, eis que mais um record é batido, para gáudio da populaça!
O sr. João Garcia...aquele senhor com nariz de Koala e que não resiste a uma boa trepadela desde que bem patrocinada, acaba de atingir o cume do Makalu sem oxigénio e desta forma, mais um feito lusitano entra para a história!
Não interessa nada se sabem o que é o Makalu ou não, mas não me digam que não se sentem orgulhosos deste nosso Porugal?
eheheh!! Aquele abraço infernal!
Cada um de nós...portugueses, está destinado a bater um record. Podemos ser os últimos em tudo, os piorzinhos do hemisfério norte e arredores, mas quando se trata de entrar para o Guiness (não é cerveja), há uma metamorfose que nos torna imparáveis!
Após todos os records da pouca vergonha, que o nosso "Ingenhoso" tem vindo a bater, desde que concluiu que está acima da lei e pode alegar impunemente o desconhecimento das regras que ele próprio criou e depois de ter sido divulgado pela Eurostat, que continuamos a bater todos os records de incompetência no jogo da competitividade, eis que mais um record é batido, para gáudio da populaça!
O sr. João Garcia...aquele senhor com nariz de Koala e que não resiste a uma boa trepadela desde que bem patrocinada, acaba de atingir o cume do Makalu sem oxigénio e desta forma, mais um feito lusitano entra para a história!
Não interessa nada se sabem o que é o Makalu ou não, mas não me digam que não se sentem orgulhosos deste nosso Porugal?
eheheh!! Aquele abraço infernal!
segunda-feira, maio 19, 2008
quarta-feira, maio 14, 2008
Os bois pelos nomes!
Não é hábito tecer elogios públicos a quem quer que seja! Quem está certo, quem faz bem, quem se distingue por uma ou outra razão, mais tarde ou mais cedo vê uma medalha ser-lhe espetada na peitaça, em qualquer 10 de Junho! O ser politicamente correcto, o não questionar, o fazer de conta, é muitas vezes por razões económicas, a melhor forma de passar incólume, perante as maiores atrocidades.
Sempre valorizei quem teve a coragem e a determinação de chamar os bois pelos nomes, de dizer aquilo que tem que ser dito, de abalar certas consciências acomodadas e pouco atentas.
Decidi dedicar este post ao Bob Geldof, pela coragem de ter dito aquilo que todos sabem, sentem e que por razões que não lembra o diabo, hipocritamente se recusam a assumir.
O regime, supostamente socialista angolano, é uma fraude. Um dos países potencialmente mais ricos do mundo, está na mão de meia dúzia de familiares e amigos do presidente e o povo vive na miséria total.
Ele disse que Angola é governada por criminosos e eu subscrevo na totalidade e não confundo realidades, não pretendo exportar modelos políticos nem prescrever soluções.
Valeu a pena Bob!
Aquele abraço infernal!
A musiquita é dos Boomtown Rats, onde o Bob ganhava a vida!
Não é hábito tecer elogios públicos a quem quer que seja! Quem está certo, quem faz bem, quem se distingue por uma ou outra razão, mais tarde ou mais cedo vê uma medalha ser-lhe espetada na peitaça, em qualquer 10 de Junho! O ser politicamente correcto, o não questionar, o fazer de conta, é muitas vezes por razões económicas, a melhor forma de passar incólume, perante as maiores atrocidades.Sempre valorizei quem teve a coragem e a determinação de chamar os bois pelos nomes, de dizer aquilo que tem que ser dito, de abalar certas consciências acomodadas e pouco atentas.
Decidi dedicar este post ao Bob Geldof, pela coragem de ter dito aquilo que todos sabem, sentem e que por razões que não lembra o diabo, hipocritamente se recusam a assumir.
O regime, supostamente socialista angolano, é uma fraude. Um dos países potencialmente mais ricos do mundo, está na mão de meia dúzia de familiares e amigos do presidente e o povo vive na miséria total.
Ele disse que Angola é governada por criminosos e eu subscrevo na totalidade e não confundo realidades, não pretendo exportar modelos políticos nem prescrever soluções.
Valeu a pena Bob!
Aquele abraço infernal!
A musiquita é dos Boomtown Rats, onde o Bob ganhava a vida!
sexta-feira, maio 09, 2008
Qual jeitinho qual caraças!
Reconheço que não sou a pessoa mais indicada para questionar a qualidade do trabalho da Fátima Lopes. Primeiro porque não percebo patavina de moda e depois porque decididamente, a madeirense com repas à Beatriz Costa me irrita. A alguma coisa se deve o evidente sucesso da estilista, mas não é de certeza ao facto de ela persistir em recorrer às peles naturais, para produzir os seus trapinhos. Diz ela que o faz porque todos os outros o fazem, o que demonstra bem o tipo de pessoa que é!
Numa entrevista recente, dizia ela que "com jeitinho faço tudo o que me pedirem". Se assim é, então vou fazer um esforço e apelar à fofinha, para que continue a fazer vestidos de noite, com a mesma quantidade de tecido de um lenço de mão, ou ceroulas fashion para o Alberto João, ou ainda, fatinhos pretos para o Joe Berardo, mas que pare de contribuir para o abate selvagem de animais e para o negócio ilegal de peles.
Haveria outras coisas que eu lhe pediria com jeitinho, mas fica para outra oportunidade!
eheh!! Aquele abraço infernal!
terça-feira, maio 06, 2008
Shame on you, bastards!
É com um sorriso forçado, desiludido e diria mesmo amarelo, o que logo à partida, nos dias que correm, abona pouco a seu favor, que vou recebendo notícias dos nossos deputados, democraticamente eleitos, ao Parlamento Europeu.
Uns em processo de relançamento de carreiras políticas, outros a queimar os últimos cartuchos, todos eles aparentemente movidos por excelentes motivações. São 24 alminhas por nós eleitas e que no mínimo, deveriam esquecer por momentos, velhos hábitos adquiridos na politiquice de baixo nível, onde o compadrio e o amiguismo continua a funcionar.
Quando o Parlamento Europeu aprovou, na semana passada, uma resolução não vinculativa, que aconselha os eurodeputados a não contratarem familiares para seus assistentes, adivinhem quem votou contra? Os eurodeputados portugueses!
Quando se pretende competir com a Europa, convinha talvez apostar na qualidade, a começar pelos eurodeputados!
Aquele abraço infernal!
Uns em processo de relançamento de carreiras políticas, outros a queimar os últimos cartuchos, todos eles aparentemente movidos por excelentes motivações. São 24 alminhas por nós eleitas e que no mínimo, deveriam esquecer por momentos, velhos hábitos adquiridos na politiquice de baixo nível, onde o compadrio e o amiguismo continua a funcionar.
Quando o Parlamento Europeu aprovou, na semana passada, uma resolução não vinculativa, que aconselha os eurodeputados a não contratarem familiares para seus assistentes, adivinhem quem votou contra? Os eurodeputados portugueses!
Quando se pretende competir com a Europa, convinha talvez apostar na qualidade, a começar pelos eurodeputados!
Aquele abraço infernal!
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