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Entretanto, aqui bem perto da nossa fronteira, em Huelva, um vazadouro de detritos de indústrias químicas, a céu aberto, vai passando despercebido, com todas as consequências que isso implica! Substâncias altamente cancerígenas como o polónio-210, aquele que vitimou o ex-espião russo Alexander Litvinenko, ou o rádon-222 ou ainda o rádio-226, atingem um nível de radiação 60 vezes superior ao mínimo aceitável!
A Greenpeace já o denunciou, o "El Mundo" deu-lhe eco, mas até agora ainda não apareceu uma vizinha com um primo daqueles que sabem tudo. Como quem deveria zelar por tudo isto está de férias, vamos enfiando a cabeçorra na areia e quem sabe se isto não se resolve por si só?
Entretanto vou visitar o primo Alberto João, porque isto de ser infernal, requer abastecimento adequado!
Aquele abraço infernal e a promessa de um regresso com baterias carregadas!